segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Partindo, navegando, deixando...

Olha eu aí sofrendo no Hyde Park em Londres hehe. Mas como alegria de pobre dura pouco, depois de uns 5 minutos veio um guardinha e disse que a gente tinha que pagar pra ficar aí. Lógico que saimos kkkkkkkkk!!! Mas tava tão bom!! Vai aí um poeminha sem título, que escrevi um pouco antes de vir.

Beijo grande pra todos e obrigada pelos comentários, adoro todos!!!!!


Quem disse qu’eu poderia partir
Assim navegando, sem rumo a seguir
Sem de ti arrancar-te partes
Partes que me deves ao deixar-me ir

Mas quem disse que você precisaria
Se eu sempre deixei claro que ia e vinha
No momento em que quisesse arrancaria
Minha presença de sua vida, seguindo sozinha

E quem falou que minha confusão requer companhia?
Ela assusta e afasta quem já confuso vinha
Numa busca incessante em sede de conhecimento
Achando poder matar a razão de seu tormento

E quem sabe ajude, o tal saber?
Se puderes sentir em meio a tantos porquês
Que a resposta não está fora
Ela, de fato, mora em vocês.
Carolina Coe

4 comentários:

  1. Carol, linda a sua poesia. Uma viagem aos navegantes. E em todas as classes. Aí vc escolhe dia, hora ou lugar. Adorei a penúltima estrofe, mas o último verso do poesia é cirúrgico. Sim, o poema tem nome. Pois, quando não se designa um título, o primeiro verso é o próprio, convenção. Grande BeijoFernando

    ResponderExcluir
  2. Pai, seus comentários são os melhores! Você realmente sente o que eu escrevo... legal essa empatia poética hehe! Beijão com saudades!

    ResponderExcluir
  3. Caroooool...vc tá uma poetiza mesmo!!! Tô adorando ler seus relato!!!Ahhh, vi umas fotos no orkut agora...os ares europeus estão te fazendo bem, vc tá cada vez mais linda!!!! Bjooos

    ResponderExcluir