O mar...
Quanto mais profundo
Mais serenidade há...
Se raso está
Se agitam suas águas
Perturbadas pela cega falta de profundidade
Toda frequência de ondas
É quebrada...
O branco rompe a imensidão azul
A terra engole, faminta
A pobre atormentada pela superficialidade
A digere e devolve, ao que uma forte corrente
A suga para as profundezas...
O chamado pode ser aceito
Ou as recorrentes águas podem voltar
A quebrar na beira da praia...