segunda-feira, 9 de abril de 2012

O mar em mim

O mar...
Quanto mais profundo
Mais serenidade há...

Se raso está
Se agitam suas águas
Perturbadas pela cega falta de profundidade

Toda frequência de ondas
É quebrada...
O branco rompe a imensidão azul

A terra engole, faminta
A pobre atormentada pela superficialidade
A digere e devolve, ao que uma forte corrente
A suga para as profundezas...

O chamado pode ser aceito
Ou as recorrentes águas podem voltar
A quebrar na beira da praia...