domingo, 8 de setembro de 2013

Borboleta


La mariposa vuela...
Esta aprendiendo a usar sus alas, buscando la liberdad en su sentido más profundo...
Sentindo el aire de nuevos jardines para algun día crear su própio...
La borboleta vuela en compania de sus colores
que brillan y relucen la luz del sol que la ilumina desde la distancia...

(Por mim em alguma conversa fora dessa dimensão)

Quem sou

  
- Quem sou eu?
   Alguém que deixou de se desesperar em busca de respostas e passou a vibrar e a dançar com a melodia das perguntas.


Carolina Coe

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Fluir...

Ficar dualizando é jogar no lixo um silêncio absoluto.
Esse silêncio que tudo possibilita
Te preenche ou te esvazia
Deixar o silêncio te permear é preencher-se de universo
Tornar-se uno com ele
É nunca sentir-se só por estar em todas as coisas
Ouvir as canções cósmicas
Sentir o absoluto sem racionalizá-lo
Sem explicações, sem definições
Não há limites
Ser e deixar ser
Fluir e deixar fluir

Carolina Coe

Foto: Francisco Diniz

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Fugindo de mim


Meus ruídos mentais me confudem, minha cabeça dói, minha visão turva
Minha mente mente, minha alma não crê em suas mentiras
O caminho se embaraça, meus pés tropeçam, minhas mão tremem
Vejo a vida em HD, vejo a vida borrada
Quico de um lado para o outro
Me agarro no meio
Me solto
Minha balança deve ter sabão. Escorrega.
E quando o silêncio vem, meu coração grita
Ele precisa de ouvidos, mas a razão tem medo
Medo de não ter razão
Medo de trocar a ilusão por realidade
Minha cabeça dói
Não há consolo no mundo terreno
Só o espírito pode me salvar de minhas próprias garras
Minha alma clama
O que é real? Por que motivos dedicar essa existência?
Como praticar o "Assim na terra como nos céus"?

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Silêncios


Essa necessidade humana de compartilhar um pouco do seu próprio mundo, buscando compreensão, procurando respostas, rogando empatia...
Esse desejo louco por uma conexão verdadeira, que te faça sentir parte de algo real...

A angústia da espera por uma resposta. 
O silêncio que tortura.
Tão distante
Do silêncio
Que une...

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

12/04/2012


Quando você não existia, eu te inventava
Te via em outros, que não eram você
E os fantasiava, tentava encaixar neles seus olhos brilhantes...

Mas algo lhes faltava...

E quando eu menos esperava a vida me embalou sua doce alma e me regalou.
Mas deixou de fora seus olhos e seu sorriso, para que eu te reconhecesse, como garantia de que a entrega seria feita no lugar certo.
Mas minhas frágeis mãos não foram capazes de segurar tamanha grandeza e o presente se foi, dizendo que queria ficar, mas foi.

E desde então fui privada da  luz desse olhar que me iluminava. Tive que buscar essa luz dentro de mim mesma, e só então percebi que havia muita coisa dentro fazendo sombra.

Não sei como esvaziar. Não encontro a luz. Lembro dos teus olhos e me vejo. A mesma busca, a mesma ânsia... O mesmo, e não outro. Que não é meu, porque já faz parte de mim. 

Te regalo minhas lágrimas, pedaços do meu olhar, que gostavas tanto...

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Dançando no vazio


Sempre tento escutar o que não foi falado,
Ler o que não foi escrito,
Ver que não foi mostrado,
Entender o que não foi explicado,
Escrever o que não faz sentido.

 Busco algo que dança nas entrelinhas da existência, o vazio que permeia o mundo atômico e nossos olhos não enxergam. A ilusão da matéria é composta de vazios, não há porque tentar preencher todos os espaços o tempo todo... Isso vai contra a própria natureza, e tudo que não é orgânico causa sofrimento. Deixe sua mente cair no vazio absoluto que conecta tudo no universo como uma rede invisível onde não existe nem tempo, nem espaço, só essa essência a que chamo Amor.

 Carolina Coe

terça-feira, 28 de maio de 2013


Quando dizem que tudo está em todas as coisas, acredite. Me encanta observar o fogo, a fumaça... Me concentro totalmente nas suas danças e todo o resto deixa de existir. Observa a fumaça aromática saindo de um palitinho de incenso. Se não há vento ou qualquer outra coisa que a perturbe, ela sobe como um fio, diretamente aos céus. Experimente soprar, balançar, mover... A fumaça fará mil voltas, espirais, círculos, se dispersará, mas ao final, sempre subirá. Assim somos nós... Como essa fumacinha de incenso. Nada nunca estará perdido, talvez um pouco enroscado, mas perdido... Nunca!

Carolina Coe