Com cada baque de pés no chão
Juntando as batidas de um e outro coração
Nasce a cada instante um ritmo novo
Eis uma nova e mirabolante teoria
Sobre como e por que se criam
Diferentes sons, batidas e melodias
Misturando-se o silencio da noite e o barulho do dia
Me parece que em cada nação
Até mesmo o ritmo da respiração
Determina a harmonia da canção
Segue então contínuo o som
Seja forte, grave, agudo
Estridente, aveludado
De alto ou baixo tino
Ele é fiel ao refletir aos bons de ouvido
De um povo as histórias, indignações, necessidades,
Humores, ambições e até sua libido
Com a maior espontaneidade
E aí surgem as canções, árias,
Harmonias, composições, cantigas,
Que vestem as gentes como indumentárias
E nos faz parecer compassados como formigas.
Carolina Coe
Linda poesia. A transmigração como essência desta peça "musicalizando", oferece um alto teor da convivência humana transformada em arte. Vejam o caso do Brasil na efervescência cultural representada em notas musicais. Beijo do Fernando
ResponderExcluirPai, o melhor de postar aqui no blog é ler seus comentários depois!!!!!!!
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