quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Triste flor, serena flor

A angústia que bate
Por ter as mãos atadas
Em meio ao vendaval
Não poder fazer nada...

Triste flor da madrugada minha,
Não dormes tu, não durmo eu
Meu doce sono chacoalhado
Pelo desespero teu

Não te deixo, como deixaria?
Como largar uma parte minha
?
Por ti não me desintegro
Amo teu pedaço de mim como ao universo

Eu sei e sinto
Tudo vejo em minha empatia
Desenfreada.

Eu amo e não minto
Com essa minha alma aberta
Sem pensar em nada.

Estou aqui e estou em ti
Em paz, como um sereno lago
Te abençôo e te bendigo, "mon ami"
Te amo com a alma, enfim...

Carolina Coe

2 comentários:

  1. A poesia é ou não é o íntimo da alma em evidente transformação??? Explosões, erupções, da alma é de monta maior. O tufão é filho da transcendência. AbraçoFernando

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  2. Ah poesia... um dia eu aprendo a escrever-te :)

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