segunda-feira, 9 de abril de 2012

O mar em mim

O mar...
Quanto mais profundo
Mais serenidade há...

Se raso está
Se agitam suas águas
Perturbadas pela cega falta de profundidade

Toda frequência de ondas
É quebrada...
O branco rompe a imensidão azul

A terra engole, faminta
A pobre atormentada pela superficialidade
A digere e devolve, ao que uma forte corrente
A suga para as profundezas...

O chamado pode ser aceito
Ou as recorrentes águas podem voltar
A quebrar na beira da praia...

2 comentários:

  1. Penso que assim são os humanos; se há raízes no profundo, as águas serão calmas; se há superficialidade, a inquietação transborda; se nada há, a terra vai te devorar e o mar vai te devolver até que um belo dia haja um arcabouço, um bom projeto... Gostei muito do poema. Beijo do Fernando

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  2. E foi exatamente nisso que pensei quando escrevi... Na profundidade da alma humana. Acertou em cheio =)
    Beijocas

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