O mar...
Quanto mais profundo
Mais serenidade há...
Se raso está
Se agitam suas águas
Perturbadas pela cega falta de profundidade
Toda frequência de ondas
É quebrada...
O branco rompe a imensidão azul
A terra engole, faminta
A pobre atormentada pela superficialidade
A digere e devolve, ao que uma forte corrente
A suga para as profundezas...
O chamado pode ser aceito
Ou as recorrentes águas podem voltar
A quebrar na beira da praia...
Penso que assim são os humanos; se há raízes no profundo, as águas serão calmas; se há superficialidade, a inquietação transborda; se nada há, a terra vai te devorar e o mar vai te devolver até que um belo dia haja um arcabouço, um bom projeto... Gostei muito do poema. Beijo do Fernando
ResponderExcluirE foi exatamente nisso que pensei quando escrevi... Na profundidade da alma humana. Acertou em cheio =)
ResponderExcluirBeijocas