SÚPLICA
Quero minhas rimas de volta
Mesmo às custas de um amor platônico
Quero a inspiração a me bater a porta
Mesmo vinda de um desespero atônito
Hoje a sede pela vida não me secou a garganta
O dia cinza inundou, tomou conta
Minha alma desmanchou, perdeu de vista
Sua visão correu, felicidade arisca
Poema sem fim, meio sem sentido
Sentimento indefinido, louco, contido
Espelho claro de mim, sem manchas
Desabafo puro, disfarce de ânsias.
Carolina Coe
Nenhum comentário:
Postar um comentário