No momento em que voei
Distante, longe fiquei
Deixei passar a minha vida, e nem vi.
O belo sol nascendo de dentro do mar
Tentando me ensinar o que eu não via
Adormecida em um passado de luar
Nem minha própria voz eu ouvia.
Quisera viver presente cada momento
Do passado
E enxergar com lucidez
De repente, cada ser iluminado.
O tempo passa, mas não passa
Os segundos, minutos e horas se vão
Nós aqui ficamos atracados
Nessa dimensão sem tempo chamada eternidade.
O eterno agora nunca se vai...
Carolina Coe
Foto do nosso fotógrafo Francisco Diniz... Para perceber um jardim dentro de uma flor tem que se estar muito atento, muito presente =)
Bom ler isso aqui.
ResponderExcluirabraço.
Raul Marcelo
Continue! continue! você tem talento e muitos outros ingredientes necessários a uma boa poesia. Além do mais, vê o mundo de maneira muito própria e desinibida, sensível, sobretudo. Procura, quer respostas e tudo mais. E o tema instiga, provoca intensa reflexão. Dei-me a fórmula para jamais pensar em eternidade, tempo, dimensão, etc. Escondemos bem, mas é difícil não ser atingido. Abraço do Fernando
ResponderExcluirObrigada, pai!!! E o seu blog, quando sai, hein?! Tô esperando ainda, viu?
ResponderExcluirBeijo!!!