segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Fugindo de mim


Meus ruídos mentais me confudem, minha cabeça dói, minha visão turva
Minha mente mente, minha alma não crê em suas mentiras
O caminho se embaraça, meus pés tropeçam, minhas mão tremem
Vejo a vida em HD, vejo a vida borrada
Quico de um lado para o outro
Me agarro no meio
Me solto
Minha balança deve ter sabão. Escorrega.
E quando o silêncio vem, meu coração grita
Ele precisa de ouvidos, mas a razão tem medo
Medo de não ter razão
Medo de trocar a ilusão por realidade
Minha cabeça dói
Não há consolo no mundo terreno
Só o espírito pode me salvar de minhas próprias garras
Minha alma clama
O que é real? Por que motivos dedicar essa existência?
Como praticar o "Assim na terra como nos céus"?

2 comentários:

  1. Carol...
    Incrível a veracidade do texto...
    Muito profundo e de uma sensibilidade singular...
    Grata por ter a oportunidade de conhece-la e poder aprender...
    Cris Lopes Tsal

    ResponderExcluir
  2. Carol...
    Incrível a veracidade do texto...
    Muito profundo e de uma sensibilidade singular...
    Grata por ter a oportunidade de conhece-la e poder aprender...
    Cris Lopes Tsal

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