Mês passado participei de um curso sobre cultura popular. Na primeira aula foram discutidos conceitos como o de civilização e cultura. O primeiro acabou inspirando este poeminha acróstico:
[C]omeço de onde começa o homem a se ter consciência
[I]nício de “ordem”, costumes, cultura, ciência?
[V]alor da figura humana a se sobrepor
[I]ndividualismo que tirou da nossa natureza o sabor
[L]ogo nos tenha presenteado com o saber
[I]mpossível não ver, nesta multidão que cultua o ter
[Z]anzando por aí sem querer saber por quê
[A] vida que leva ter que se manter
A[Ç]ão própria privada de acontecer
N[Ã]o seria a civilização
D[O]s impensantes uma doce prisão?
Carolina Coe
Essa poesia miudinha está bem apimentada, gostei muito. A imagem por si já diz um bocado. A secura do citadino envolvido na natureza cinzenta, nos remete ao último verso, na sugestão de uma masmorra ao ar livre. Mas, tudo civilizado... BeijãoFernando
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