Ela queria ele
Ele a queria também
Ela arriou por ele
Ele não cai por ninguém
Ela, se entregando, tentou
De todas as formas amou
Ele gostava e fugia
Ela ao seu ego servia
Ele primeiro a buscou
Ela, tão livre, cedeu
Ele, sem tino, largou
Ela nunca esqueceu
Ele de medo padece
De velha mágoa não esquece
Ela quer ser destemida
Ele é cheio de medidas
Ela avança valente
Ele recua decente
Ela em sua obsessão
Ele sem saber dizer não
Ela, em ciclos, se ilude
Espera com fé que ele mude
Ele duro de entender
Ela sem saber esquecer
Ele intelectual
Ela achando ele o tal
Ele adora atenção
Ela não quer dizer não
Ele é um vão de mistério
Valoroso, poço de minério
Ela observa de longe
Ele temendo, se esconde
Ela fingindo ser forte
Ele meio indiferente
Ela levando só corte
Ele finge, mas não mente
Ela, insegura, atua
Diz que amor-próprio cultua
Ele brincando sem forma
Ela não mais se conforma
Ele se vira, tem várias
Ela não acha ter páreas
Ele só quer quantidade
Ela acha ter qualidade
Ele não entendeu que ela se vai
Pelo mundo, se perder sem volta
Ela, irrequieta, quer mais
Ele sem esforço, a solta
Carolina Coe
que lindo amiga!
ResponderExcluirhum tava imaginando esse Ele e essa Ela...
é tá chegando
Bjão
Caraca, Carol, vc arrasou fuderoso nessa!!!
ResponderExcluirPERFEITO!! HEHEHEHE
Puts!!! Posso falar uma palavrão?!!?! Acho que não né?. Não vai combinar com o poema!!!
ResponderExcluirNossa!!! Até arrepiou!!! Vc sabe escrever em mocinha?!!!! rsrsrrs
Bjusssssssssssss
Obrigada, meninas. Eu sou muito iniciante ainda, aprendendo...
ResponderExcluirFê, nessa arte eu ainda não ganhei nem controle cervical kkkkkkkk. Beijo!!
Muito bonito, Carol. Vc podia escrever um bonito assim pras suas amigas Isa e Marilia sabe? Fiquei com ciume desse poema aí, se é q vc me entende...
ResponderExcluirhahahahahah Isa... amor certo não inspira poesia, só os incertos demais! ;)
ResponderExcluirEsse galego 'e fraco demais viu!? _ _
ResponderExcluirKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK Marceeeeeeelo... =x
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