Foto: Francisco Diniz
Nem você eu quero hoje
Não quero nada além de mim
Nada além de me achar
Nesse mar de coisas perdidas,
Que me deram e não são minhas
E me vejo nessa montanha de lixo
Sem saber o que sou e o que me atiraram
Sem saber o que fica e o que vai.
Buscando, cavando, descobrindo coisas
Que nem queria saber
Tentando respirar
Em meio a tanto entulho
Querendo saber se a essência se perdeu
Ou minha cegueira não me permite ver
Seu pálido brilho.
Aí não está a paz
Não está a felicidade
E longe está o êxtase
As vezes cavo sem parar
Para encontrar
Mas flácido, meu corpo cai ao chão
E tudo que eu queria era adormecer
E nunca mais acordar.
Mas lembro da amostra que me foi dada
E sigo na estrada
Em algum lugar devo estar...
Tão perto que não consigo achar
Tão radiante que não posso ver
Um dia, um dia...
Carolina Coe
..."Assim como o poeta só é grande se sofrer"...
ResponderExcluirLembra desta música, Carol? Tio Vivio
Sem dúvidas, tio! Acho que a questão é a intensidade... Porque quando a alegria vem ela transborda que a gente nem se aguenta =)
ResponderExcluirO paradoxo humano não cessa, o paraíso e a sombra é nosso cotidiano, lado a lado. Mas a luz de "Um dia, Um dia" realmente é mais radiante, senão tudo entulho. Beijo do Fernando
ResponderExcluirPor ora estamos fadados à dialética... Mas não custa sonhar com a luz, né? Posto que um dia será ela a realidade e a agonia da dualidade será vaga lembrança de um caminho percorrido... =)
ResponderExcluirc'est ça!!!!
ResponderExcluirmanoella - a filha de rita de cássia
kk