segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Despertando...


Foto por minha mãe em Jericoacoara-CE

Este eu acho que não deveria ser postado, nem lido por ninguém além de mim. Mas apesar de bobo, fiz o poeminha abaixo em março, se não me engano, pensando em alguém que passou (bem) mais rápido do que eu desejava, e não sei por que motivo me despertou o gosto pelas palavras sem fazer absolutamente nada para isso. Talvez tenha sido só essa a missão dele em minha vida e ainda assim lhe sou grata. Seguem as palavras bobinhas e inocentes:

Ele não consegue mentir
Mas a verdade esconde
Foge, escapa, corre
E depois esquece, morrendo de rir

Se tiver mesmo ido
O que não acredito
Deixou, mesmo sem saber
Na minh' alma o gosto pelas palavras (re)florescer

Mas quem disse
Que eu disso precisava?
Não era o que procurava
Só queria quem me amasse
Mas só fiquei com as palavras
E elas sequer ainda me amam...

Carolina Coe

4 comentários:

  1. Os últimos versos direcionam a uma doce prisão. As letras. Mas, ao contrário das cadeias convencionais, elas libertam. BeijoFernando

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  2. Dá pra fazer um livrinho.

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  3. Gostei, pai: A prisão que liberta! Dava um título de livro, né não? Já falei pra você começar a escrever!

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  4. Carol
    Uma sugestão: coloque a assinatura abaixo dos poemas no lado direito. Fica mais claro que você é a autora. Vivio

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