Foto por minha mãe em Jericoacoara-CE
Este eu acho que não deveria ser postado, nem lido por ninguém além de mim. Mas apesar de bobo, fiz o poeminha abaixo em março, se não me engano, pensando em alguém que passou (bem) mais rápido do que eu desejava, e não sei por que motivo me despertou o gosto pelas palavras sem fazer absolutamente nada para isso. Talvez tenha sido só essa a missão dele em minha vida e ainda assim lhe sou grata. Seguem as palavras bobinhas e inocentes:
Ele não consegue mentir
Mas a verdade esconde
Foge, escapa, corre
E depois esquece, morrendo de rir
Se tiver mesmo ido
O que não acredito
Deixou, mesmo sem saber
Na minh' alma o gosto pelas palavras (re)florescer
Mas quem disse
Que eu disso precisava?
Não era o que procurava
Só queria quem me amasse
Mas só fiquei com as palavras
E elas sequer ainda me amam...
Mas a verdade esconde
Foge, escapa, corre
E depois esquece, morrendo de rir
Se tiver mesmo ido
O que não acredito
Deixou, mesmo sem saber
Na minh' alma o gosto pelas palavras (re)florescer
Mas quem disse
Que eu disso precisava?
Não era o que procurava
Só queria quem me amasse
Mas só fiquei com as palavras
E elas sequer ainda me amam...
Carolina Coe
Os últimos versos direcionam a uma doce prisão. As letras. Mas, ao contrário das cadeias convencionais, elas libertam. BeijoFernando
ResponderExcluirDá pra fazer um livrinho.
ResponderExcluirGostei, pai: A prisão que liberta! Dava um título de livro, né não? Já falei pra você começar a escrever!
ResponderExcluirCarol
ResponderExcluirUma sugestão: coloque a assinatura abaixo dos poemas no lado direito. Fica mais claro que você é a autora. Vivio