(V)erdade seja dita
(E)ssa coisa de sentimento
(L)ogo passa feito vento
(O)fegante a mente agita
(C)omo se nunca passasse o tormento
(I)nesperadamente você pára
(D)e que sofria, nem me lembro
(A)quilo que era grande dispara
(D)e tão veloz se perde no tempo
(E)stá então esquecida a mágoa
Parecendo ter sido em vida passada.
Carolina Coe
Valeu Carol! Estou adorando seu blog. Bj Vivio
ResponderExcluirCarol, coisa difícil é interpretar poesia. Mário Quintana disse: o poema já é uma interpretação. Tenho mesmo é me deliciado entre ventos, tomentas, calmarias, vazios, errantes, etc...
ResponderExcluirDiz Ferreira Gullar "Sou grilado, quem não é vive a vida, e se diverte e pronto". Este grilado provoca o homem Ferreira Gullar, que aí sim, se transforma em poeta. Beijos Fernando
Obrigada, tio Vivio! Eu estou gostando mais de escrever do que imaginava (risos). Beijo!
ResponderExcluirArrasou Carol, pode ter certeza que muitos vivem esse momento!!!
ResponderExcluirTalvez não seja difícil de interpretar, mas é inteiramente pessoal. O poema é do leitor e não do poeta. Se nós mesmos lemos o mesmo poema em momentos diferentes da nossa vida e o interpretamos distintamente em cada uma dessas vezes, imagine pessoas diferentes!!!!
ResponderExcluirÉ o "grilado" do Ferreira Gullar, o sofrimento do Nietzsche... eu gosto de pensar que esse estado "irrequieto" é que nos impulsiona a escrever! Beijo.